A sério, não sei como não tiveram consequências sérias desta partida... julguem vocês próprios:
2012-11-28
2012-11-27
.gifs animados
Não sei se os meus estimados colegas e amigos se deparam com este "problema", mas o viewer do Windows 7 não abre .gifs animados correctamente; abre-os como imagens estáticas e só mostra o primeiro frame.
Claro que existe uma solução simpes: abrir os ditos ficheiros com um browser, já que todos suportam .gifs animados (bem, todos os modernos, pelo menos) e toda a gente tem pelo menos um. Se quereis aqueles botões extremamente conveninetes do viewer do Windows que passam para o próximo ficheiro e para o anterior ficheiro na pasta, estais à pega. Uma solução é o Irfanview, disponível gratuitamente aqui. Podeis até achar que este viewer é estritamente melhor que o do Windows, mas, por algum motivo, não gosto lá muito dele. Não me perguntem qual é, porque já não o uso há mais de um ano, mas é essa a memória que tenho dele (apesar de funcionar perfeitamente bem. Deve ser feio...).
Geralmente, acabo por dar comigo a pensar "Ora bolas, o que faz aqui falta é o viewer do XP a correr no 7...". E cá está ele.
Pax vobiscum atque vale.
Claro que existe uma solução simpes: abrir os ditos ficheiros com um browser, já que todos suportam .gifs animados (bem, todos os modernos, pelo menos) e toda a gente tem pelo menos um. Se quereis aqueles botões extremamente conveninetes do viewer do Windows que passam para o próximo ficheiro e para o anterior ficheiro na pasta, estais à pega. Uma solução é o Irfanview, disponível gratuitamente aqui. Podeis até achar que este viewer é estritamente melhor que o do Windows, mas, por algum motivo, não gosto lá muito dele. Não me perguntem qual é, porque já não o uso há mais de um ano, mas é essa a memória que tenho dele (apesar de funcionar perfeitamente bem. Deve ser feio...).
Geralmente, acabo por dar comigo a pensar "Ora bolas, o que faz aqui falta é o viewer do XP a correr no 7...". E cá está ele.
Pax vobiscum atque vale.
2012-11-19
Dwarf Fortress, preview of things to come
O centro militar de tábuas ricas está há 48 horas em reunião. O orçamento do forte para 2013 tem medidas de aust.... espera lá, nada disso.
O FORTE ESTÁ CERCADO POR MORTE COM DENTES PONTIAGUDOS
Certo, agora que esclarecemos isto, estava a dizer que o centro militar de tábuas ricas está há 48 horas em reunião. As mais brilhantes mentes militares do nosso forte estão completamente bêbadas portanto, cabe a estes 3 arranjar um plano:
Vou deixar a decisão ao cargo dos dwarfs fundadores (incluindo os dwarfs que estão secos de sangue, com 2 furos no pescoço). As opções são:
O FORTE ESTÁ CERCADO POR MORTE COM DENTES PONTIAGUDOS
Certo, agora que esclarecemos isto, estava a dizer que o centro militar de tábuas ricas está há 48 horas em reunião. As mais brilhantes mentes militares do nosso forte estão completamente bêbadas portanto, cabe a estes 3 arranjar um plano:
Vou deixar a decisão ao cargo dos dwarfs fundadores (incluindo os dwarfs que estão secos de sangue, com 2 furos no pescoço). As opções são:
- Led, Ingiz, e o wrestler com um pulmão Arabian Tanoltar (mais uns 5 ou 6 rookies) lutarem contra os 90+ invasores no túnel principal. JohnR Tekkudotam na balista, mas duvido que consiga sequer acertar no rio, quanto mais num goblin.
- Emparedar o forte. Colapsar a entrada do forte, cortando todo o acesso a luz do dia, peixe, carne e mercadores. Enlouquecer lentamente até ao ponto de não retorno
- Puxar "A ALAVANCA"
2012-11-16
Skyfall
Não sei se já viram o novo Skyfall - eu pessoalmente não vi - mas, aparentemente, um Aston Martin DB5 que lá aparece é uma réplica criada através de uma impressora 3D de grande escala.
Passo a citar:
“Propshop commissioned us to build three plastic models of the Aston Martin DB5,” voxeljet CEO Dr. Ingo Ederer, said.
“We could have easily printed the legendary sports car in one piece at a scale of 1:3 using our high-end VX4000 printer, which can build moulds and models in dimensions of up to eight cubic metres,” Ederer said.
But the British model builders were pursuing a different approach.
“To ensure that the Aston Martin was as true to detail as possible, and for the purpose of integrating numerous functions into the film models, they decided on an assembly consisting of a total of 18 individual components,” Ederer said.
“The entire body is based on a steel frame, almost identical to how vehicles were assembled in the past. In addition to the automotive industry, foundries, designers and artists, the film industry represents an entirely new customer base for voxeljet.
Podem ver mais fotos aqui.
Opiniões?
2012-11-11
Dwarf Fortress: Ano VI: Quando os dias têm 28 horas
Quando é que os dias têm 28 horas?
Fácil, quando o caminho que vai ter à sala comum da fortaleza tem este aspecto:
Uma cama feita de uma rocha parecida com quartzo, em tom verde. A descrição é para além de épica:
"Encrustada com detalhes de granito envolvidos com gemas em forma de lágrima. Possui acabamentos com couro de corvo (?!). Este objecto está enfeitado com ouro. Este objecto possui um baixo relevo de "Blownlances", o armário de diorite, rodeado de dois pássaros gigantes." Até vem uma lágrima no canto do olho de tanto orgulho destes dwarfs.
Perto do fim do verão encontramos uma parede fervilhantes. Magma do outro lado! Escavámos 160 níveis abaixo do solo e finalmente vestígios de magma. Suspeito que do outro lado haja mesmo magma, o meu medo é que esteja pressurizado, e qualquer brecha inicie uma autêntica erupção em que o magma usa os nossos tuneis e escadas para chegar à superfície.
Fácil, quando o caminho que vai ter à sala comum da fortaleza tem este aspecto:
Tábuas ricas continua com consumos de Álcool brutais. Para terem ideia, consomem-se 4 vezes mais bebidas do que comida se falarmos em barris (Um barril de comida leva cerca de 2kg de carne ou 10L de bebida.). Temos 1500L de vinho, 2500L de cerveja (ambas estas bebidas feitas com as nossas culturas), mas este ano troquei cerca de 500L de rum com os mercadores (lembram-se de flauta fortificada? Bem para além de bons lutadores têm bebidas que nós não produzimos).
Tudo isto contribui para o sucesso do nosso forte. Os nossos soldados sempre "inspirados", e os nossos artesãos com muita, muita criatividade. É um dos pupilos do carpinteiro Arabian Tanoltar que faz esta beleza:
"Encrustada com detalhes de granito envolvidos com gemas em forma de lágrima. Possui acabamentos com couro de corvo (?!). Este objecto está enfeitado com ouro. Este objecto possui um baixo relevo de "Blownlances", o armário de diorite, rodeado de dois pássaros gigantes." Até vem uma lágrima no canto do olho de tanto orgulho destes dwarfs.
Perto do fim do verão encontramos uma parede fervilhantes. Magma do outro lado! Escavámos 160 níveis abaixo do solo e finalmente vestígios de magma. Suspeito que do outro lado haja mesmo magma, o meu medo é que esteja pressurizado, e qualquer brecha inicie uma autêntica erupção em que o magma usa os nossos tuneis e escadas para chegar à superfície.
Estou no meio de um plano maléfico para obter magma sem criar uma erupção, e começo a ter avisos de anões a morrer. Ao ver com mais detalhe, encontro o "problema". Na superfície, um grupo de 8 trolls anda a dar cabo dos nossos caçadores e pescadores. Ordeno que todos os anões civis fiquei restritos ao "bunker" - aka, o armazém de comida e bebida.
Já conhecem o setup defensivo. Torre com balista (que mais uma vez, falhou), Túnel que termina nas armadilhas de lâminas e pedras a cair, e por fim os nossos dwarfs. Notem os nomes ridículos dos trolls : Dostngosp, Ngebzo, Nguslu. Como é que alguém com nomes como esses espera dominar a fúria dos nossos anões?
A batalha é curta mas brutal. Resultado, 6 trolls mortos, 1 dos novatos com um ferida no abdomen (que provavelmente significa que vai perder o rim) e o nosso líder da patrulha, Led, a matar 3 trolls por ele próprio sem receber uma ferida. O resto do ano corre bem até ao fim do inverno, quando aparece um aviso de cerco goblin. "Mais meia dúzia penso eu, até que..."
82 goblins e suas montadas. 82! Quase metade da minha população, 16 vezes a minha força militar... Com o ano quase a acabar, não quis ver ainda o resultado da luta. Tenho uns quantos machados e espadas postos de lado para uma emergência, e isto parece ser isso. Irei recrutar civis para a milícia, e rezar pelo melhor.
Não percam o próximo, e provável último resumo de tábuas ricas.
2012-11-09
Nova Ordem Mundial (mais ou menos)
Algum dos meus estimados colegas e amigos algum dia dá por si a olhar para o relógio e a dizer "eh, pá, já é tão tarde! Por mim, ficava aqui mais um bocado..."? Ou algum de vós dá por si, durante o fim de semana, a "desfazar" do relógio, deitando-se mais tarde na Sexta que na Quinta, no Sábado que na Sexta e, no Domingo, encalhado com a escolha entre deitar-se ainda mais tarde e acordar estremunhado na Segunda ou deitar-se a uma hora razoável e ficar um bocado valente às voltas na cama, até adormecer tarde, acordando estremunhado na Segunda? Tendes a sensação de que o dia não tem horas que chege? Dormeis oito, às vezes mais, horas por noite e mesmo assim acordais com vontade de dormir mais?
Pois a mim acontencem-me as quatro.
Problema:
Alguns de nós têm ciclos circadianos mais longos que 24 horas. Viver dias mais curtos que o que deve ser, às vezes, é um castigo...
Solução:
Bem vistas as coisas, a duração de 24 horas não é uma fabricação artificial, criada pela humanidade. Já a duração de uma hora é outro caso, mas alterar a durção da hora não resolve nada, porque o Sol continua a nascer e a por-se à hora que quer. Portanto, a solução tem de começar por nos abstraírmos do Sol. Por outras palavras: bunker subterrâneo (os anões do Peres são capazes de poder ajudar com esta parte). Claro que aqui há uma data de potenciais problemas, sobretudo com gente claustrofóbica, mais a chatice de que, sem a luz solar, existe o perigo de falta de pro-vitamina D e subsequente raquitismo mais o risco de depressão, mas entendam que isto dos bunkers da nova ordem mundial não são os "vaults" do Fallout: os residentes podem entrar e sair como bem lhes apetecer (já os de fora têm que ser encarados com mais cuidado. Sair podem sempre, mas entrar, só acompanhados de um residente, que pode deixar um documento notariado que permite a entrada a uma ou mais pessoas, devidamente identificadas, tanto em pessoa como no papel, assumindo, desta forma, total responsabilidade pelos actos dos seus convidados em troca de salvo-conduto para estes últimos). Para além disso, há sempre lâmpadas solares.
Agora que nos abstraímos do Sol, já não temos nada que nos vincule às 24 horas do costume. Podemos agora estabelecer que o dia tem, em vez de 24 horas, 28 horas. Claro que isto cria outros problemas, nomeadamente, a nível do calendário. Mas vamos por partes...
A semana é uma convenção humana, provavelmente religiosa, já que, em muitas línguas, os dias da semana têm nomes oriundos nos de divindades (por exemplo, Thursday vem do nome do deus Thor, Vendredi vem do nome da deusa Vénus e Martes vem do nome do deus Marte. Já em português, Sábado vem de Sabbath, o dia que um dos mandamentos ordena que se observe e se mantanha santo). Também calha ser uma convenção útil, quanto mais não seja por causa dos fins de semana, e ainda mais caso esta "sociedade cronologicamente paralela" pretenda ter contacto com a civilização que já temos. Em todo o caso, não vejo inconveniente em se manter o padrão de que um trabalhador deve 40 horas de trabalho por semana. Ora a semana conforme a conhecemos consiste de 7 dias de 24 horas. Em cada um de 5 dias úteis, o trabalhador trabalha (pois, que senão seria um descansador) 8 horas.
Fazendo as contas:
7 x 24 = 168 horas por semana.
8 x 5 = 40 horas de trabalho por semana.
24 - 8 = 16 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por dia útil.
16 x 5 = 80 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por semana
2 x 24 = 48 horas de fim de semana por semana.
Tomemos agora os dias como períodos de 28 horas. As semanas passam a consistir em 4 dias úteis e 2 dias de fim de semana. Todos os dias úties, o trabalhador deve 10 horas de trabalho.
Fazendo as novas contas:
6 x 28 = 168 horas por semana (consistente com as antigas semanas).
10 x 4 = 40 horas de trabalho por semana (nada se perde).
28 - 10 = 18 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por dia útil (+2 que no antigo regime).
18 x 4 = 72 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por semana (-2 que no antigo regime).
2 x 28 = 56 horas de fim de semana por semana (+8 que no antigo regime!).
Quanto a vós, não sei, mas a mim parece uma proposta apelativa.
Os meses conforme os conhecemos são completamente arbitrários. Uns têm 30 dias, outros 31 e um deles costuma ter 28, mas, às duas por três, tem 29. Proponho que mandemos lixar estes meses e façamos meses novos. A bem da homogenização, proponho que os meses sejam tão uniformes quanto possível.
Antes de começar a fazer contas nesse sentido, convém lembrar a questão dos anos bissextos. Contemos já com eles, para evitar refazer as contas mais tarde.
Posto isto, um ano conforme o conhecemos, consiste em 365 dias de 24 horas mais 6 horas que, a cada 4 anos, fazem um 29 de Fevereiro (palavra que vem do Latim "februare", que significa "queimar" ou "purificar pelo fogo", na medida em que, em Fevereiro, se limpava a alma das desgraças do ano anterior. Já Janeiro vem do nome do deus Janus, que, com duas caras, olhava simultaneamente o passado e o futuro, cimentando o argumento de que os meses são uma convenção humana, provavelmente de origem religiosa). Ou seja:
365 x 24 + 6 = 8,766 horas por ano.
Mas eis que os dias agora são maiores!
8,766 / 28 = 313.071(42857) dias (de 28 horas) por ano, ou seja, mais ou menos 313 dias.
A sermos rigorosos, o que resta dos 313 dias pode ser acumulado numa versão "Nova Ordem" dos anos bissextos. Assim sendo:
1 / 0 .07(142857) = 14 anos entre anos bissextos.
Agora, quanto aos meses. Assumamos, portanto, que os anos têm 313 dias. Mantenhamos, aparentemente por sentimentalismo idiota, a noção de 12 meses por ano.
313 / 12 = 26.08(3) dias por mês.
Este número é parvo, mas arredondemos:
26 x 12 = 312 dias por ano.
É inconsistente, mas, com um pouco de sacrifício, um dos meses pode ter mais um dia (em prol da simplicidade, proponho que seja ou o primeiro ou o último. Inclino-me mais para o último). Então:
26 x 11 + 27 x 1 = 313 dias por ano.
E não se esqueçam que, a cada 14 anos, há que contabilizar mais um dia. Mais uma vez, proponho que seja acrescentado ao último mês, caso seja o primeiro a ter 27 dias, ou o primeiro, caso seja o último a ter 27 dias.
Em termos de horas, no antigo calendário:
28 x 24 = 672 horas por Fevereiro (ano comum).
29 x 24 = 696 horas por Fevereiro (ano bissexto).
30 x 24 = 720 semanas por Abril/Junho/Setembro/Novembro.
31 x 24 = 744 semanas por Janeiro/Março/Maio/Julho/Agosto/Outubro/Dezembro.
Já no novo:
26 x 28 = 728 semanas por cada um de 11 meses (ano comum).
27 x 28 = 756 semanas por 1 mês (primeiro ou último) (ano comum).
26 x 28 = 728 semanas por cada um de 10 meses (ano bissexto).
27 x 28 = 756 semanas por primeiro e último meses (ano bissexto).
Os números parecem-me semelhantes quanto baste para que a transição não seja um descalabro.
Faço ainda notar:
28 / 7 = 4 semanas por Fevereiro (ano comum).
29 / 7 = 4.(142857) semanas por Fevereiro (ano bissexto).
30 / 7 = 4.(285714) semanas por Abril/Junho/Setembro/Novembro.
31 / 7 = 4.(428571) semanas por Janeiro/Março/Maio/Julho/Agosto/Outubro/Dezembro.
365 / 7 = 52.(142857) semanas por ano comum.
366 / 7 = 52.(285714) semanas por ano bissexto.
Ou seja, mais ou menos 4 semanas por mês e 52 semanas por ano. Na nova ordem:
26 / 6 = 4.(3) semanas por cada um de 11 meses (ano comum).
27 / 6 = 4.5 semanas por 1 mês (primeiro ou último) (ano comum).
26 / 6 = 4.(3) semanas por cada um de 10 meses (ano bissexto).
27 / 6 = 4.5 semanas por primeiro e último meses (ano bissexto).
313 / 6 = 52.1(6) semanas por ano comum.
314 / 6 = 52.(3) semanas por ano bissexto.
Ou seja, as mesmas mais ou menos 4 semanas por mês e 52 semanas por ano.
Quer isto dizer que todas as intituições que tomamos por certas na nossa sociedade e que dependem de meses ou semanas por ano ou semanas por mês (ordenados, rendas, prestções, assinaturas) podem permanecer intactas.
Pensem nisto; pode ser que um dia, quando formos todos ricos e famosos, possamos vir a ver uma coisa destas a funcionar. E se derem conta de um erro meu ou de qualquer coisa com que não contei, apontem o dedo, chamem-me à atenção e proponham uma solução.
Vamos criar uma Nova Ordem Mundial (mais ou menos)!
Pax vobiscum atque vale.
Pois a mim acontencem-me as quatro.
Problema:
Alguns de nós têm ciclos circadianos mais longos que 24 horas. Viver dias mais curtos que o que deve ser, às vezes, é um castigo...
Solução:
Bem vistas as coisas, a duração de 24 horas não é uma fabricação artificial, criada pela humanidade. Já a duração de uma hora é outro caso, mas alterar a durção da hora não resolve nada, porque o Sol continua a nascer e a por-se à hora que quer. Portanto, a solução tem de começar por nos abstraírmos do Sol. Por outras palavras: bunker subterrâneo (os anões do Peres são capazes de poder ajudar com esta parte). Claro que aqui há uma data de potenciais problemas, sobretudo com gente claustrofóbica, mais a chatice de que, sem a luz solar, existe o perigo de falta de pro-vitamina D e subsequente raquitismo mais o risco de depressão, mas entendam que isto dos bunkers da nova ordem mundial não são os "vaults" do Fallout: os residentes podem entrar e sair como bem lhes apetecer (já os de fora têm que ser encarados com mais cuidado. Sair podem sempre, mas entrar, só acompanhados de um residente, que pode deixar um documento notariado que permite a entrada a uma ou mais pessoas, devidamente identificadas, tanto em pessoa como no papel, assumindo, desta forma, total responsabilidade pelos actos dos seus convidados em troca de salvo-conduto para estes últimos). Para além disso, há sempre lâmpadas solares.
Agora que nos abstraímos do Sol, já não temos nada que nos vincule às 24 horas do costume. Podemos agora estabelecer que o dia tem, em vez de 24 horas, 28 horas. Claro que isto cria outros problemas, nomeadamente, a nível do calendário. Mas vamos por partes...
A semana é uma convenção humana, provavelmente religiosa, já que, em muitas línguas, os dias da semana têm nomes oriundos nos de divindades (por exemplo, Thursday vem do nome do deus Thor, Vendredi vem do nome da deusa Vénus e Martes vem do nome do deus Marte. Já em português, Sábado vem de Sabbath, o dia que um dos mandamentos ordena que se observe e se mantanha santo). Também calha ser uma convenção útil, quanto mais não seja por causa dos fins de semana, e ainda mais caso esta "sociedade cronologicamente paralela" pretenda ter contacto com a civilização que já temos. Em todo o caso, não vejo inconveniente em se manter o padrão de que um trabalhador deve 40 horas de trabalho por semana. Ora a semana conforme a conhecemos consiste de 7 dias de 24 horas. Em cada um de 5 dias úteis, o trabalhador trabalha (pois, que senão seria um descansador) 8 horas.
Fazendo as contas:
7 x 24 = 168 horas por semana.
8 x 5 = 40 horas de trabalho por semana.
24 - 8 = 16 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por dia útil.
16 x 5 = 80 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por semana
2 x 24 = 48 horas de fim de semana por semana.
Tomemos agora os dias como períodos de 28 horas. As semanas passam a consistir em 4 dias úteis e 2 dias de fim de semana. Todos os dias úties, o trabalhador deve 10 horas de trabalho.
Fazendo as novas contas:
6 x 28 = 168 horas por semana (consistente com as antigas semanas).
10 x 4 = 40 horas de trabalho por semana (nada se perde).
28 - 10 = 18 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por dia útil (+2 que no antigo regime).
18 x 4 = 72 horas de lazer/assuntos pessoais/etc por semana (-2 que no antigo regime).
2 x 28 = 56 horas de fim de semana por semana (+8 que no antigo regime!).
Quanto a vós, não sei, mas a mim parece uma proposta apelativa.
Os meses conforme os conhecemos são completamente arbitrários. Uns têm 30 dias, outros 31 e um deles costuma ter 28, mas, às duas por três, tem 29. Proponho que mandemos lixar estes meses e façamos meses novos. A bem da homogenização, proponho que os meses sejam tão uniformes quanto possível.
Antes de começar a fazer contas nesse sentido, convém lembrar a questão dos anos bissextos. Contemos já com eles, para evitar refazer as contas mais tarde.
Posto isto, um ano conforme o conhecemos, consiste em 365 dias de 24 horas mais 6 horas que, a cada 4 anos, fazem um 29 de Fevereiro (palavra que vem do Latim "februare", que significa "queimar" ou "purificar pelo fogo", na medida em que, em Fevereiro, se limpava a alma das desgraças do ano anterior. Já Janeiro vem do nome do deus Janus, que, com duas caras, olhava simultaneamente o passado e o futuro, cimentando o argumento de que os meses são uma convenção humana, provavelmente de origem religiosa). Ou seja:
365 x 24 + 6 = 8,766 horas por ano.
Mas eis que os dias agora são maiores!
8,766 / 28 = 313.071(42857) dias (de 28 horas) por ano, ou seja, mais ou menos 313 dias.
A sermos rigorosos, o que resta dos 313 dias pode ser acumulado numa versão "Nova Ordem" dos anos bissextos. Assim sendo:
1 / 0 .07(142857) = 14 anos entre anos bissextos.
Agora, quanto aos meses. Assumamos, portanto, que os anos têm 313 dias. Mantenhamos, aparentemente por sentimentalismo idiota, a noção de 12 meses por ano.
313 / 12 = 26.08(3) dias por mês.
Este número é parvo, mas arredondemos:
26 x 12 = 312 dias por ano.
É inconsistente, mas, com um pouco de sacrifício, um dos meses pode ter mais um dia (em prol da simplicidade, proponho que seja ou o primeiro ou o último. Inclino-me mais para o último). Então:
26 x 11 + 27 x 1 = 313 dias por ano.
E não se esqueçam que, a cada 14 anos, há que contabilizar mais um dia. Mais uma vez, proponho que seja acrescentado ao último mês, caso seja o primeiro a ter 27 dias, ou o primeiro, caso seja o último a ter 27 dias.
Em termos de horas, no antigo calendário:
28 x 24 = 672 horas por Fevereiro (ano comum).
29 x 24 = 696 horas por Fevereiro (ano bissexto).
30 x 24 = 720 semanas por Abril/Junho/Setembro/Novembro.
31 x 24 = 744 semanas por Janeiro/Março/Maio/Julho/Agosto/Outubro/Dezembro.
Já no novo:
26 x 28 = 728 semanas por cada um de 11 meses (ano comum).
27 x 28 = 756 semanas por 1 mês (primeiro ou último) (ano comum).
26 x 28 = 728 semanas por cada um de 10 meses (ano bissexto).
27 x 28 = 756 semanas por primeiro e último meses (ano bissexto).
Os números parecem-me semelhantes quanto baste para que a transição não seja um descalabro.
Faço ainda notar:
28 / 7 = 4 semanas por Fevereiro (ano comum).
29 / 7 = 4.(142857) semanas por Fevereiro (ano bissexto).
30 / 7 = 4.(285714) semanas por Abril/Junho/Setembro/Novembro.
31 / 7 = 4.(428571) semanas por Janeiro/Março/Maio/Julho/Agosto/Outubro/Dezembro.
365 / 7 = 52.(142857) semanas por ano comum.
366 / 7 = 52.(285714) semanas por ano bissexto.
Ou seja, mais ou menos 4 semanas por mês e 52 semanas por ano. Na nova ordem:
26 / 6 = 4.(3) semanas por cada um de 11 meses (ano comum).
27 / 6 = 4.5 semanas por 1 mês (primeiro ou último) (ano comum).
26 / 6 = 4.(3) semanas por cada um de 10 meses (ano bissexto).
27 / 6 = 4.5 semanas por primeiro e último meses (ano bissexto).
313 / 6 = 52.1(6) semanas por ano comum.
314 / 6 = 52.(3) semanas por ano bissexto.
Ou seja, as mesmas mais ou menos 4 semanas por mês e 52 semanas por ano.
Quer isto dizer que todas as intituições que tomamos por certas na nossa sociedade e que dependem de meses ou semanas por ano ou semanas por mês (ordenados, rendas, prestções, assinaturas) podem permanecer intactas.
Pensem nisto; pode ser que um dia, quando formos todos ricos e famosos, possamos vir a ver uma coisa destas a funcionar. E se derem conta de um erro meu ou de qualquer coisa com que não contei, apontem o dedo, chamem-me à atenção e proponham uma solução.
Vamos criar uma Nova Ordem Mundial (mais ou menos)!
Pax vobiscum atque vale.
2012-11-05
Dwarf Fortress: Ano V, a primeira pequena guerra
O ano V começa em grande. O nosso grande líder decide, em toda a sua sabedoria, proibir a exportação de bens de ouro. Ouro este, que excluindo o ferro que é usado 100% para fins militares, são os únicos metais descobertos até agora. Isto significa que voltamos a fazer canecas de pedra que são trocadas ao ratio de 15.000 - 1 com um ovo de galinha.... Deixo em anexo imagem rara do nosso amado líder:
É neste cenário, em que praticamente o Chuck Norris e o Rambo estão de visita a Tábuas Ricas, que as forças do mal decidem invadir. Mais propriamente, 17 goblins armados em (*gargalhada*) cobre.
Os invasores terão de enfrentar primeiro o Chuck Norris, Jet Li, Rambo, Terminator, e todos os bad-ass do mundo dos dwarfs. Logo de seguida terão um caminho tortuoso de armadilhas de lãminas de ferro gigantes e pedras a cair, para terminar em 2 anões Veteranos (a nossa Ingiz e Led, Ingiz que, btw já melhorou da depressão desde o momento em que lhe forrei o quarto a joias) e 4 novatos em ferro. O resultado é digno de lol:
Todos os invasores mortos, nem 1 cabelo de anão ferido. Os nossos civis passam o resto do ano felizes da vida a apanhar restos de roupa e armas de goblin e a distribuir pelas crianças (as espadas de cobre são um sucesso entre os nossos recém-nascidos).
Infelizmente, nem todo o ano corre bem. O praga vampira continua a crescer, e neste momento até já suspeito que seja mais do que 1 vampiro, e um dos nossos fundadores tem um fim prematuro:
A ele devemos o sucesso da fortaleza nos primeiros anos. As suas mãos calejadas plantaram milhares de cogumelos. Será vingado, e para isso declaro o Ano VI como ano de caça ao vampiro. O resto do ano correu sem acidentes. Escavámos até ao nível -120 abaixo da superfície, à procura de magma (uma fornalha a magma não usa carvão.... a poupança em termos logísticos é enorme, e significaria fabrico de ferro umas 5 vezes mais eficiente - e rápido), mas sem sucesso. Começo a ter um pouco de receio em escavar mais fundo, quem sabe que terrores antigos se esconderão nas profundezas no mundo?
Para terminar, deixo os nossos planos de defesa na superfície: Planos para uma muralha exterior, as duas torres e o túnel de acesso que limita qualquer invasor a lutar nos nossos termos. Para o futuro, quero desviar o rio, criar uma barragem e um canal à volta da muralha, e até ter um sistema de bombas pneumáticas para puxar magma do interior da terra até à entrada do forte.
Pouco depois de declaramos ao mundo que somos uns invejosos que estão a acumular ouro, chega às nossas portas uma caravana proveniente de um dos grandes fortes dwarf do mundo, "Platedlute" (flauta fortificada??!). Os anões de flauta fortificada não fazem nada em pequeno, a sua caravana vem com 4 carroças cheias de bens e 15 anões armados não em ferro, mas em aço de alta qualidade. Para quem é novato nisto dos metais, 1 unidade de ferro é feito com 1 unidade de minério (hematita por exemplo) + 1 unidade de carvão (que tem origem em 1 unidade de madeira); esta unidade de ferro é depois trabalhada com 1 unidade de carvão para fazer, por exemplo, 1 luva de ferro. Um anão equipado da cabeça aos pés em ferro exige 9 unidades de hematita e 18 unidades de carvão.
Um anão em aço é outra coisa. O aço é produzido ao se juntar um elemento de liga, como o níquel, crómio ou molibdénio ao ferro. Em termos práticos, um anão em aço significa 9 unidades de hematita, 9 unidades de elemento de liga, e 27 unidades de carvão!. É um aumento simplesmente brutal, mas o resultado é um anão completamente medonho.
Relembro que nesta altura já temos a primeira torre de balista pronta, e aproveito o momento para a disparar. É exactamente o JohnR Tekkudotam que tem a honra de disparar a balista (que demora quase 3 dias a ser recarregada) e o resultado do tiro é devastador:
- 3 árvores
- 2 pedras
- 1 galinha
- 0 goblins
Mortos com este tiro de balista. Fantástico. Mas não me preocupo. Os invasores estão a chegar à entrada e esta é a disposição das tropas:
Todos os invasores mortos, nem 1 cabelo de anão ferido. Os nossos civis passam o resto do ano felizes da vida a apanhar restos de roupa e armas de goblin e a distribuir pelas crianças (as espadas de cobre são um sucesso entre os nossos recém-nascidos).
Infelizmente, nem todo o ano corre bem. O praga vampira continua a crescer, e neste momento até já suspeito que seja mais do que 1 vampiro, e um dos nossos fundadores tem um fim prematuro:
A ele devemos o sucesso da fortaleza nos primeiros anos. As suas mãos calejadas plantaram milhares de cogumelos. Será vingado, e para isso declaro o Ano VI como ano de caça ao vampiro. O resto do ano correu sem acidentes. Escavámos até ao nível -120 abaixo da superfície, à procura de magma (uma fornalha a magma não usa carvão.... a poupança em termos logísticos é enorme, e significaria fabrico de ferro umas 5 vezes mais eficiente - e rápido), mas sem sucesso. Começo a ter um pouco de receio em escavar mais fundo, quem sabe que terrores antigos se esconderão nas profundezas no mundo?
Para terminar, deixo os nossos planos de defesa na superfície: Planos para uma muralha exterior, as duas torres e o túnel de acesso que limita qualquer invasor a lutar nos nossos termos. Para o futuro, quero desviar o rio, criar uma barragem e um canal à volta da muralha, e até ter um sistema de bombas pneumáticas para puxar magma do interior da terra até à entrada do forte.
2012-11-04
Dwarf fortress: tutorial
Deixo em baixo um conjunto de dicas para quem quer começar no dwarf fortress:
Antes de iniciar o jogo:
Sacar um pacote gráfico (inclui o jogo, portanto é só sacar deste link), este é bastante bom: link
Sacar o dwarf therapist, uma ferramenta para gerir as profissões dos anões (iniciar o therapist depois de iniciar o jogo): therapist
Passo 1) Gerar um mundo. Quando terminar este passo, vão ter de escolher um local no mundo. Cliquem em "f" para procurar um local. Nomeadamente, procurem por "temperatura - média, chuva - média, rio - sim, aquífero - não, metais (de superfície e profundos) - sim, solo - sim.
Passo 2) Escolher os dwarfs iniciais e equipamento para levar. Usem o pré-definido enquanto não conhecerem o jogo.
Ok, estão no jogo! E agora? O interface é horrível, como já conseguiram ver, mas isto vai ajudar:
Atalhos de teclas:
Com esta informação, conseguem começar qualquer forte com estes simples passos:
1)Escavar
2) Encontrar terra arável (clay por exemplo) e criar uma quinta. Usar "q" para definir o que se vai crescer na quinta depois de construída.
3) Criar armazém de madeira e comida
4) Criar destilaria, pedreiro e carpinteiro.
5) Criar espaço para sala comum
6) Criar 7 espaços de 2x2 para os quartos, com um espaço para colocar a porta
7) Usar o menu de gestão "j m q" e construir 7 camas, 7 portas pedra, 2 mesas pedra, 2 cadeiras pedra (thrones)
8) "j m q" e "brew drink". Se não tiverem barris suficientes para guardar as bebidas, podem criar "rock pot" ("j m q rock pot 10" para criar 10 rock pots)
8) Usar "b b" para colocar a cama, "b d" para portas, "b t" para mesas, "b c" para cadeiras.
9) Usar "q", escolher uma cama, e "r" para criar quarto. "q" nas mesas para criar sala de jantar e "h" para definir como sala comum.
São agora auto suficientes! Usem a wiki para todas e quaisquer dúvidas.
Apenas relembro que o lema de dwarf fortress é "losing is fun!"
Antes de iniciar o jogo:
Sacar um pacote gráfico (inclui o jogo, portanto é só sacar deste link), este é bastante bom: link
Sacar o dwarf therapist, uma ferramenta para gerir as profissões dos anões (iniciar o therapist depois de iniciar o jogo): therapist
Passo 1) Gerar um mundo. Quando terminar este passo, vão ter de escolher um local no mundo. Cliquem em "f" para procurar um local. Nomeadamente, procurem por "temperatura - média, chuva - média, rio - sim, aquífero - não, metais (de superfície e profundos) - sim, solo - sim.
Passo 2) Escolher os dwarfs iniciais e equipamento para levar. Usem o pré-definido enquanto não conhecerem o jogo.
Ok, estão no jogo! E agora? O interface é horrível, como já conseguiram ver, mas isto vai ajudar:
Atalhos de teclas:
- "q" para opções de edifícios
- "z" para o stock
- "n" para os nobres. Declarar um dos anões como "manager"
- "d d" para escavar no mesmo plano (nível)
- "d i" para fazer escadas para cima\baixo
- "< >" para navegar para andar superior\inferior
- "d t" para cortar árvores (fonte de madeira), não esquecer de designar uma àrea onde cortar com arrow keys\right mouse button + ENTER
- "b p" para construir quinta. Usar u e k para aumentar a área da mesma.
- "b w" para os workshops, por exemplo, "b w c" para carpinteiro, "b w m" para pedreiro, "b w l" para destilaria
- "p f" para armazéns de comida
- "p w" para armazéns de madeira
- "u v ENTER" para ver os detalhes de um anão.
- Se não conseguirem terminar a construção de um edifício, é possível que vos falte a profissão específica para ele. Usem o dwarf therapist para ver e mudar as profissões dos anões. Lembrem-se que um anão com pouca ou nenhum skill numa profissão faz um trabalho bastante mau.
- Depois de se ter um dwarf como manager, e para não se morrer de micro gestão da fortaleza, passa a ser possível simplesmente declarar que se quer X items construidos e os anões tratam de todos os detalhes. Para isso, usar as teclas "j m q" e escolher o que se quer.
Com esta informação, conseguem começar qualquer forte com estes simples passos:
1)Escavar
2) Encontrar terra arável (clay por exemplo) e criar uma quinta. Usar "q" para definir o que se vai crescer na quinta depois de construída.
3) Criar armazém de madeira e comida
4) Criar destilaria, pedreiro e carpinteiro.
5) Criar espaço para sala comum
6) Criar 7 espaços de 2x2 para os quartos, com um espaço para colocar a porta
7) Usar o menu de gestão "j m q" e construir 7 camas, 7 portas pedra, 2 mesas pedra, 2 cadeiras pedra (thrones)
8) "j m q" e "brew drink". Se não tiverem barris suficientes para guardar as bebidas, podem criar "rock pot" ("j m q rock pot 10" para criar 10 rock pots)
8) Usar "b b" para colocar a cama, "b d" para portas, "b t" para mesas, "b c" para cadeiras.
9) Usar "q", escolher uma cama, e "r" para criar quarto. "q" nas mesas para criar sala de jantar e "h" para definir como sala comum.
São agora auto suficientes! Usem a wiki para todas e quaisquer dúvidas.
Apenas relembro que o lema de dwarf fortress é "losing is fun!"
2012-11-03
Dwarf Fortress: Ano IV, Wealthyboards meet Titan
Posts anteriores: 1,2,3,4,5,6
O ano IV começou com dois anões aos socos. Tive de promover um anão a "sheriff" para acabar com a brincadeira e manter ordem. Os anões em questão era o Pedro Dedukning e o Katanas Okungducim. Aparentemente, um bebeu da caneca de cerveja do outro ou algo assim. Obviamente imperdoável:
Entretanto, tivemos um acidente lá fora. Parece que um dos caçadores descarregou o arco contra o dedo mindinho do pé (ou seja, arrow to the pinky finger). Os meus melhores médicos observaram o caçador, e é obvio, decidiram amputar a perna toda, todo o processo foi simplesmente brilhante:
O ano IV começou com dois anões aos socos. Tive de promover um anão a "sheriff" para acabar com a brincadeira e manter ordem. Os anões em questão era o Pedro Dedukning e o Katanas Okungducim. Aparentemente, um bebeu da caneca de cerveja do outro ou algo assim. Obviamente imperdoável:
Entretanto, tivemos um acidente lá fora. Parece que um dos caçadores descarregou o arco contra o dedo mindinho do pé (ou seja, arrow to the pinky finger). Os meus melhores médicos observaram o caçador, e é obvio, decidiram amputar a perna toda, todo o processo foi simplesmente brilhante:
15 dias até ao primeiro diagnóstico e amputação, e depois apenas 2 dias extra até lhe darem um par de muletas. Continuo sem saber quem é o vampiro, e de tempos a tempos aparece alguém morto mas não me preocupo muito, pois temos neste momento 180 anões a viver na fortaleza (e apenas uns 20 trabalham a sério, o resto é um bando "fabricante de sabonete certificado" ou "perito na queima certificada de lã de ovelha entre o mês de Fevereiro e Março"....)
O nosso amado lider Knight4 Dolushstinthad continua a forrar o seu quarto a ouro, mas decidiu que isso não chegava, então criou uma lei:
Luvas....? Este tipo cria um lei para se fabricarem 3 pares de luvas? Ok... tenho peles de animais e não é grande problema...embora me escape neste momento a utilidade de 3 pares de luvas numa fortaleza subterânea com 180 pares de mãos.
Comecei entretanto a construção da primeira torre perto da entrada do forte. Esta torre terá entre 6 e 8 andares e no topo terá uma enorme balista, com munição para a mesma nos andares inferiores. Será o principal meio de defesa até o inimigo chegar à entrada do forte, aí, tenho quase 30 armadilhas (pedra suspensa no tecto, à la Indiana Jones) e por fim estará os nossos bravos militares.
Está o ano a correr muito bem até que no inicio do inverno tenho um aviso de quase ecrã inteiro:
Neste momento faço uma pausa para explicar algo. O primeiro passo para se começar a jogar Dwarf Fortress é Gerar um mundo. Cada mundo é diferente não só na geografia mas em quem o habita. No início, o mundo está cheio de semi-deuses (titãs) que vão lentamente sendo mortos pelos humanos\elfs\dwarfs\outros titâs conforme o jogo simula quase 500 anos de história. É gerado um relatório que pode chegar a quase 1GB de informação quando exportado, que inclui o progresso de cada civilização e suas figuras históricas. Este titã em particular matou desde o início do mundo algo como 1500 anões em civilizações diferentes. Fim de pausa.
Li o aviso. Fui ao log do mundo ver o que era este titã. Vi a que distância ele estava da entrada do forte. Entrei em pânico. A nosso esquadrão militar neste momento é composto de 4 anões.Tenho também cerca de 6 rangers caçadores, mas com munição feita de osso de animal. Tenho sempre em último recurso o Arabian Tanoltar e os seus skills de wrestling, mas não creio que me valha contra uma aranha gigante com carapaça de ametista. Cerca de 2 minutos até o Titã chegar à entrada do forte.
Mando a squad militar para tapar a entrada, se ela entra nas partes comuns do forte é game over certamente, com anões em pânico a tropeçarem para cima dos militares... mais vale lutar nos tuneis de acesso, talvez o espaço apertado seja uma vantagem para os anões. Mando os meus rangers jogar ao "bate e foge" com o titâ, mas nenhuma das flechas de osso faz efeito para além de chatear o bicho. 1 minuto.
A squad está pronta. Ingiz e Led(capitão) com espadas e escudo, Deler com um martelo de guerra e Sibrek com um machado. Todos equipados com o melhor ferro que a terra dá, dwarfs de coração valente e... ei, onde vai o Sibrek!!!!!? Ach, no último momento, ele decide que tem de ir "verificar" o stock de bebidas e deixa-me com menos um anão na entrada. 20 segundos.
Confesso que pensei que era o game over. A aranha trucida 4 dos rangers antes de chegar à entrada, mas no último segundo, vejo chegar o Sibrek com uns 15 anões civis atrás. Desde smiths a carpinteiros, tudo profissões que usam martelos ou machados. Este anãozinho tem bits de memória suficiente para ver que não nos íamos safar e foi recrutar civis. Ok, vamos a isto então, 20 vs 1.
O log da luta é demasiado extenso, mas os anões armados com martelos conseguiram criar fendas na carapaça antes de serem trucidados, e depois de uma longa luta, apenas resta Ingiz (uma dwarf, das primeiras a receber treino) e Led, o capitão da guarda. Não faço ideia do estado da aranha. Os últimos instantes são descritos assim:
The Hill Titan attacks The militia commander but He jumps away!
The militia commander stabs The Hill Titan in the neck with his -iron short sword-, tearing the muscle!
The -iron short sword- has lodged firmly in the wound!
The militia commander twists the embedded -iron short sword- around in The Hill Titan's neck!
O Titã foi derrotado. Não há festas declaradas para a sala comum pelo feito, é algura de fazer enterros e funerais:
Dos dois anões sobreviventes:
Led tornou-se um campião lendário do forte, com os skills de combate perto do máximo.
Ingiz, a outra sobrevivente, perdeu no fim do Inverno o filho para o vampiro do costume, e está à beira da depressão. Estou neste momento a dar-lhe melhores acomodações a ver se a coisa melhora...
Para o ano que vem:
Refazer o exército, desta vez com melhor treino.
Concluir a primeira torre.
2012-11-01
Dwarf Fortress: Ano III, darwin awards
Posts anteriores: 1,2,3,4,5
O Ano III foi realmente cheio de revelações. Descobri que o QI dos nossos caçadores não chega aos dois dígitos quando, durante o inverno, atravessam o rio congelado, e chegada a primavera, estão presos na outra margem, sem comida nem bebida:
Do lado de lá, os cromos. Do lado de cá, o forte. Tenho de forçar o Katanas Okungducim a construir uma ponte de pedra, coisa que ele faz, para evitar a morte de mais anões. Para celebrar, o nosso pedreiro de serviço começa um estranho ritual e acaba por produzir o nosso segundo artefacto lendário. Behold, "lanças ao vento", um armário de diorito:
O Ano III foi realmente cheio de revelações. Descobri que o QI dos nossos caçadores não chega aos dois dígitos quando, durante o inverno, atravessam o rio congelado, e chegada a primavera, estão presos na outra margem, sem comida nem bebida:
Do lado de lá, os cromos. Do lado de cá, o forte. Tenho de forçar o Katanas Okungducim a construir uma ponte de pedra, coisa que ele faz, para evitar a morte de mais anões. Para celebrar, o nosso pedreiro de serviço começa um estranho ritual e acaba por produzir o nosso segundo artefacto lendário. Behold, "lanças ao vento", um armário de diorito:
Para terem uma noção, este armário vale quase 3 vezes mais que o brinco do Pedro Dedukning , ou seja, o equivalente a 180 bigornas de ferro. O nosso amado expedition leader, Knight4 Dolushstinthad, confisca imediatamente o armário para o quarto dele...
Ao mesmo tempo, preparamos o nosso exército. Depois de termos encontrado hematite, fundimos a mesma em barras de ferro, e depois trabalhamos este mesmo ferro para fazer equipamento completo para 3 anões. O nosso "exército" é então composto de 3 anões totalmente equipados a ferro (2 com espada, 1 com martelo):
A sala de treino dos nossos bravos é exctamente na entrada para a parte principal da fortaleza, nada vai passar sem passar antes por eles. Depois de ver o sucesso do Pedro Dedukning e Katanas Okungducim, um imigrante decide tentar a sua sorte a fazer um artefacto, e só se ouve gritos ligeiramente maníacos pela fortaleza a pedir (lã, preciso de lã!). Este indivíduo, depois de ver o que sofremos a tentar criar um rancho (perguntem ao Arabian Tanoltar, que ainda está a recuperar da perda de um pulmão) quer lã para criar, sei lá, uma super camisola de inverno. Passa 1 mês, passam 2, passam 3 e este fulano vai berserk:
Mata não 1, não 2, mas 3 anões + 1 criança no seu ataque de rage até que um dos nossos bravos militares lhe faz o seguinte:
The Swordsdwarf slashes The Brewer in the head with her iron short sword and the severed part sails off in an arc!
Shorast Gusilgusgash, Brewer has been struck down.
Preparam-se os serviços fúnebres dos mortos...
Mas nada há a temer, pois chegam ainda mais imigrantes, levando para 140 o número de anões no forte. Este número de anões, mais a riqueza que tem sido produzida, leva ao nosso amado lider, Knight4 Dolushstinthad, a ser promovida a Mayor. O que isso significa? Basicamente nada, ele continua a lançar festas na sala comum, só que agora a fortaleza é obrigada a dar-lhe melhores acomodações. Mas não só, Knight4 Dolushstinthad decide que exportar (ou seja, vender) amuletos é crime....:
O ano não acaba sem mais más notícias:
O nosso único anão com skills médicas é morto por um vampiro, um anão vampiro infiltrado... Algures no meio destes 140 pedaços de carne ambulante está um bloodsucker que de tempos a tempos vai matar alguém... Como se mata um vampiro? Fácil, basta inundar a fortaleza de magma... Ok, talvez não faça isso, mas não tenho mesmo ideia de como o encontrar no meio de 140 fulanos.
Este é o aspecto da fortaleza no fim do ano III (clique para ampliar). Uma sala comum com festas permantes, um amontoado de anões no armazém de bebidas uma zona residencial expandida, e as forjas em baixo e à esquerda. Graças aos esforços do Zeca Debbenushat estamos muito bem de comida e bebidas, sendo agora a maior preocupação o moral dos anões e os esforços militares:
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