2011-12-01

1 de Dezembro

Deve ser este o último ano que se celebra o 1º de Dezembro, visto que os nossos Troikanos donos o querem eliminar.

Mas, o que é o 1º de Dezembro?

Bom,
A certa altura em Portugal, um rei por muitos desejados, e numa altura em que o Brasil e Índias estavam na nossa palma, decidiu endividar o país para armar um exército. O que se segue é a destruição desse exército, a morte desse rei, e o país a ficar na mão dos espanhóis.

Passam 60 anos, e o povo Português era mais pobre, mais oprimido, mas acima de tudo, ansiava por Revolução.

O primeiro ministro de Portugal na altura, Miguel de Vasconcelos aplicava impostos e mais impostos para conseguir saciar o apetite espanhol. Um exemplo, foi, durante 3 meses, não pagar aos burgueses os juros dos empréstimos que o estado tinha contraído. Também foi levantado um imposto especial de 500.000 cruzados, mas veio a público que grande parte desde dinheiro foi depois "distribuído" pelos vários governantes Portugueses da altura.

Ouve logo várias insurreições: Évora, Algarve, Porto, Minho... mas culminou em 1 de Dezembro de 1940, quando apenas 40 nobres entraram no Paço Real, obrigaram a representante monárquica a mandar a rendição dos poucos soldados que defendiam o Paço.

Mas onde estava Miguel de Vasconcelos? Procuraram por todo o Paço, mas foi só quando barulho veio de um armário que o encontraram. Baleado, e atirado da varanda ainda vivo, foi depois violentado pelo povo e deixado no chão para ser comido pelos cães (não estou adulterar o relato, o corpo foi deixado ali por vários dias, e não teve direito a enterro)



O que se segui em retaliação foram 28 anos de guerra com espanha, onde Portugal venceu todas as grandes batalhas (Elvas, Montijo, Ameixial, Castelo Rodrigo e Montes Claros).

Batidos, Espanha acaba por aceitar um tratado de paz em que aceita a soberania Portuguesa, e devolve todos os Territórios continentais.

2 comments:

Sintra said...

40 nobres =|
ja n temos nobreza!

Peres said...

Hoje em dia só se fosse 40 pobres.

Monarquia era um sistema muito bom quando lá à frente estavam bons reis (D. João II, D. Dinis, etc...) porque

1) Não tinham outros interesses para além do interesse nacional
2) Não iam para uma empresa privada quando acabava o mandato
3) Se faziam bosta era bem possível acabarem com um punhal nas costas

Por outro lado, se o príncipe herdeiro fosse um tótó com 35 de QI a monarquia revelava-se um sistema da bosta.